A importância de se aprender história:
O tempo é muito misterioso, mas algo que todos sabemos é que ele não pára. Mediante a essa lei natural o qual tudo no universo está envolvido, vem os acontecimentos, eventos humanos ou não que marcam certas épocas. Muitos acontecimentos do passado surtem efeitos até hoje, na realidade, o passado em si (e a gama de acontecimentos que o compõe) é o que construiu o mundo como o conhecemos hoje. Daí vem a importância de se aprender história, a ciência que estuda os acontecimentos do passado.
O que passou passou, não é? Mas não é por isso que o passado deve ser deletado completamente da mente humana. É impossível compreender a complexidade que rege o nosso mundo, sobretudo o porquê de tudo, sem entender a origem das coisas, o que levou àquilo. Além disso, não são com os erros do passado que aprendemos a não errar de novo? Pois é,
O estudo dos acontecimentos do passado também são muito importantes para entender o ser humano em si, tanto individualmente quanto inserido na sociedade, servindo como base de outras áreas de conhecimento como a filosofia, a sociologia, a antropologia, a pedagogia, enfim...
Eu poderia escrever por horas aqui a mais sobre a importância de se estudar história. Meio que se eu parar para pensar, não sei o que teria sido de mim se eu não tivesse aprendido história ao longo da minha trajetória acadêmica, acho que eu seria alguém sem referência alguma para me basear em uma conversa ou na tomada das minhas decisões. Simplesmente cairia no "modo de aceitação" e a primeira coisa que me dissessem eu já tomaria como verdade absoluta, e por quê? Pois foi o que me disseram, é a única base que veio a mim.E assim sendo, me tornaria um individuo repleto de opiniões errôneas, tomando decisões errôneas, baseando-se no que outros disseram e não naquilo o qual eu busquei como conhecimento. É por coisas assim que muitos acham até hoje que a terra é plana. (Nota do autor)
Conhecimento histórico te dá poder para opinar de forma mais sábia, criticar de modo mais embasado. Como fazer um voto consciente sem possuir uma mente mais crítica? Como expressar as suas ideias se você nem sequer possui conhecimentos ou referências sustentáveis para ter uma realmente sua?
Enfim, já deu para perceber que aprender história é muito importante para a vida. Sem contar que, cá entre nós, é legal pra caramba ver como as coisas eram nas diferentes épocas do passado.
E então? Vamos logo aprender história? Paciência jovem padawan! Há certas coisas essenciais que todo aluno precisa aprender antes de mais nada.
Medida de tempo:
Uma régua é dividida em várias demarcações de espaço. |
Imagine uma régua. Imaginou? Perfeito! Uma régua, é um instrumento que além de ser utilizado para fazer linhas mais retas, serve também para demarcar distâncias. Temos lá demarcações em centímetros e milímetros, que são unidades quantitativas de espaço que servem para que tenhamos noções de quão longe se está por exemplo um ponto do outro, uma linha da outra, a extremidade de uma figura para outra, enfim...
Um relógio é dividido em várias demarcações de tempo |
Mas ué? O que isso tem haver com o conteúdo? Bom, assim como o espaço, o tempo também possui demarcações, e assim, unidades quantitativas que servem para que tenhamos noções do quão distante (temporalmente) um evento ocorreu em relação ao outro. Assim como o espaço pode ser medido por centímetros e milímetros em uma régua, o tempo pode ser medido em minutos e segundos em um relógio.
Então como funciona as demarcações de tempo? Como se mede o tempo? Bom, temos várias formas diferentes de se marcar o tempo, escalas (unidades) diferentes para fazer isso. Vamos apresentar aqui as mais convencionais escalas de tempo a partir da menor.
- Segundo - é a menor unidade de medida de tempo (até há menores mas estas são denominadas de "frações de segundo"). Esta unidade é considerada um padrão para todas as demais, pois é que define a demarcação das outras unidades, tendo, assim, o seu lugar no Sistema Internacional de Unidades. Mas aí você pergunta a ponto de curiosidade, o que baseia o segundo? Bom, simplesmente "a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133". Precisa entender isso? De jeito nenhum.
- Minuto - é a segunda menor unidade de tempo. Basicamente 1min (um minuto) corresponde à 60s (sessenta segundos). O minuto soa mais familiar já que está presente em todos os relógios, correto?
- Hora - sendo a mais familiar no dia a dia, 1h (uma hora) equivale à 60min (sessenta minutos) e portanto, a 3600s (três mil e seiscentos segundos). A hora é a unidade mais utilizada para demarcar os períodos de um dia, os afazeres de alguém, por assim dizer.
- Dia - equivalente a um período de 24h (vinte quatro horas), o dia basicamente demarca o período em que a terra consegue dar uma volta completa em volta do seu próprio eixo. O dia é dividido em manhã (a partir de quando o sol nasce), tarde (a partir de quando o sol a pino começa a descer), noite (período inicial de ausência de luz solar) e, por fim, madrugada (período entre o marco da meia-noite - 0h - e o nascer do Sol).
- Semana - período referente a sete dias, sendo assim o tempo aproximado de duração de 1 fase lunar.
- Mês - é o tempo aproximado em que a lua efetua uma volta completa ao redor da terra, podendo esse período variar de 28 a 29 dias em fevereiro ou 30 à 31 dias nos demais.
- Bimestre - período referente a dois meses de um ano.
- Trimestre - período referente a três meses de um ano.
- Quadrimestre - período referente a quatro meses de um ano.
- Semestre - período referente a seis meses de um ano.
- Ano - intervalo de tempo aproximado em que a terra completa seu ciclo de translação, ou seja, seu movimento em torno do sol, demarcando, com isso, 12 meses. Um ano pode ser dividido também em 4 estações, de acordo com as características físicas e geográficas de um determinado período, são eles: primavera, verão, outono, inverno.
- Biênio - demarcação referente a um período de dois anos.
- Triênio - demarcação referente a um período de três anos.
- Quadriênio - demarcação referente a um período de quatro anos.
- Quinquênio - demarcação referente a um período de cinco anos.
- Década (ou decênio) - compreende um período de dez anos, iniciando-se, de forma padrão, no início de cada século. É uma das unidades de tempo mais utilizadas na disciplina de história
- Século - sendo muitas das vezes representado por algarismos romanos, um século abrange um período de 100 anos e é a unidade de tempo mais utilizada para demarcar períodos históricos, sendo a mais utilizada da disciplina. É fundamental observar que um século começa no início de um ano com a terminação 01 e termina no fim de um ano com a terminação 00 - por exemplo, o séc. XX (século vinte) começou em 1º de janeiro de 1901 e terminou em 31 de dezembro de 2000 e o séc. XXI (século vinte um, o atual) começou no dia 1º de janeiro de 2001 e terminará em 31 de dezembro de 2100, e assim por diante.
- Milênio - esta é a maior escala de tempo existente, um milênio equivale a 1000 anos, ou seja, equivale a 10 séculos. Nos encontramos atualmente no início do segundo milênio, tendo ele seu fim somente no dia 31 de dezembro do ano 3000.
O calendário é um outro instrumento utilizado para medir o tempo. |
Tendo tais unidades como base, podemos quantificar ou localizar melhor alguns eventos no tempo. Por exemplo, essa postagem foi feita no dia 22 de dezembro de 2019, ou seja, foi feita no domingo da quarta semana do mês 12, no terceiro triênio da segunda década do século XXI, ou melhor dizendo, na data 22/12/2019.
E ai? Qual data você está lendo esse post? Posta aí nos comentários!
E agora, está tudo pronto para aprendermos história? Ainda não! Tem só mais algumas coisinhas que você precisa saber.
Calendário padrão:
Muitas formas de demarcar o tempo foram inventadas ao longo da história de acordo com as diversas culturas existentes e dos instrumentos utilizados. Foram vários os calendários inventados, mas o que nós nos baseamos, assim como quase que o mundo inteiro, é no calendário romano.Esse post foi lançado no final de 2019. Mas você já se perguntou o porquê de ser 2019 o ano? O que aconteceu a 2019 anos atrás para se tornar o marco 0? Bom, amigo, teoricamente, segundo diversas transcrições, foi quando Jesus Cristo nasceu. Sim, ele mesmo.
O nascimento de Cristo é o evento eleito como o marco 0 da linha do tempo que compõe o calendário romano, o nosso calendário padrão. Tudo o que aconteceu antes disso vem com a denominação padrão a.C. (antes de Cristo) ao lado do ano, contado de forma decrescente até a chegada do evento em questão. Já tudo o que vem depois pode vir com a denominação padrão d.C. (depois de Cristo) ao lado do ano (sendo, nesse caso, não obrigatório o sufixo), sendo contado de forma crescente a partir do evento em questão. Por exemplo, a queda da Babilônia foi um evento histórico que se deu no ano de 539 a.C, já a queda da capital do império Bizantino (Constantinopla) se deu no ano de 1453 d.C. ou somente 1453 (ambos eventos serão tratados aqui no Pesquisando e Estudando).
Ainda confuso quanto a isso? Calma! As imagens abaixo ilustrarão melhor para você como isso funciona:
Pela convenção, portanto, podemos dizer que esse post foi lançado em 2019, ou, em 2019 d.C. E aí aprendeu?
Alguns pontos a serem tratados:
Bom, agora que você conhece a importância desse conteúdo, as demarcações de tempo e o nosso calendário padrão, já está na hora de situarmos você no conteúdo que será tratado aqui no blog, assim como durante sua trajetória acadêmica.
A disciplina de história normalmente é dada seguindo uma ordem cronológica, sendo assim, o modo mais fácil de aprender. O conteúdo começa desde a origem humana na pré-história e finaliza somente milênios depois com a chegada do mundo como conhecemos hoje.
É um longo caminho a ser percorrido, cerca de 350 mil anos para ser exato! Só que claramente, nada será tratado de forma detalhada (não existe nem sequer registro para isso), o que importa são os eventos mais relevantes, eventos estes que, quando sequenciados, demonstram a evolução humana para a formação do homem moderno. Detalhes poderão vir dependendo se sua formação superior, até lá, apenas o básico é relevante (e a história básica já tem muita coisa).
Uma questão que deve ser frisada é que a história pode estar sempre sujeita a modificações, uma vez que todos os eventos do passado que formulam a disciplina como um todo são baseados em interpretações de registros e documentos históricos, sejam eles livros, cartas, pinturas, desenhos, etc. E por isso, quase que noventa por cento do que sabemos do passado pode ser visto como teoria e não como verdade absoluta. Claramente que são teorias muito bem embasadas, há por exemplo registros que contam a história do rei Arthur, porém, pela pouca quantidade e fonte, a história do rei Arthur é tratada somente como lenda, afinal, não há como confirmar a veracidade de sua existência na história da Grã-bretanha.
Quanto mais longe formos no passado, menos registros nós possuímos, e portanto, menos certezas.
Períodos históricos:
A história humana é dividida em dois períodos principais: a pré-história e a história propriamente dita.
A pré-história compreende todo o período primitivo humano, desde a origem da espécie (há 350 mil anos), até a invenção daquilo que é considerado a melhor forma de registro histórico: a escrita (por volta de 4000 a.C.). Esse período inicial é dividido em duas fases: a Idade da Pedra (subdividido em período paleolítico e neolítico) e a Idade dos Metais (sendo subdividido em idade do cobre, do bronze e do ferro).
A história (que começa a partir da invenção da escrita e vai até os tempos de hoje) é subdividida em Idade Antiga (ou antiguidade), Idade Média (ou medieval), Idade Moderna (ou renascentista) e, por fim, Idade Contemporânea.
Ok, acho que agora o território está bem preparado para embarcar nessa maravilhosa disciplina. Vamos nessa? Então aperte os cintos e venha entrar na máquina do tempo da Pesquisando e Estudando, conferindo o conteúdo programático que preparamos para você!
Bons estudos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário